quarta-feira, 15 de abril de 2009

E agora? É agora?!

Nos olhamos, sorrimos, falamos, beijamos, acariciamos, dormimos, acordamos, sonhamos...
A pesar do pouco tempo, já fizemos muito juntos, muito mais do que imaginei, muito mais do que a principio desejei. De início eu não tinha intenção nenhuma, juro, só precisava da amizade, queria apenas isso e não queria cometer o erro de estragar uma amizade de novo.
A amizade ia bem, aí senti desejo, como não sentiria?! Uma amiga fantástica, de personalidade calma e sincera, um lindo sorriso que por um tempo foi a única luz que eu conseguia ver na escuridão em que me encontrava, uma mente sábia que sempre transmitiu bons pensamentos, rosto e corpo tão lindos que eu achava demais para mim e um beijo tão gostoso quanto chocolate. Aí não teve jeito, mesmo não querendo acabei me apegando muito mais do que gostaria.
São 3 palavras de difícil pronúncia quando o coração já foi bem maltratado por alguém que anteriormente falava isso de forma banal o tempo todo.
Não queria, não podia arriscar, mas tem coisas que a gente não escolhe... EU TE AMO! Pode ser cedo para dizer isso, mas dizer que não, é mentir a mim mesmo. Pode ser que não sinta o mesmo, pode ser que não pense em mim tanto quanto ocupas minha mente, nesse caso me esforço, te conquisto. Ou pode ser que esteja tentando não dar muita abertura, não dar chance para se machucar. Sinceramente, já me acostumei com a primeira possibilidade, aprendi a não esperar que alguém goste tanto assim de mim, para quando cair, que não seja de muito alto e possa me levantar rápido.
“É que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano...”