terça-feira, 27 de abril de 2010

Raiva!

Ta tudo confuso, bagunçado, sabe.
Nos últimos 2 anos não tive a mínima idéia do que é ter estabilidade financeira e sentimental.
Tudo que parece que vai dar certo, dá errado. Relacionamento, trabalho, casa, amizade, tudo.
Já tenho os punhos cicatrizados de cada vez que me vejo em desespero, socar a primeira parede que encontro. Pois se por acaso tal soco fosse em um humano (e sempre dá vontade que seja) com certeza minha casa já seria atrás das grades.

Sabe quando a gente releva atitudes idiotas dos outros? Pois eu tenho o costume de relevar ao máximo, só que isso tem conseqüências. Uma delas é o enorme acúmulo de raiva. Grande o suficiente para as pessoas notarem apenas por eu chegar em um ambiente. Grande o suficiente pra eu preferir ficar em casa a fazer contato com as pessoas. E não que eu não queira sair e ver as pessoas com quem me importo, o problema são as pessoas que estão em volta.

Já perdi a paciência de ouvir as pessoas falarem o que querem dizer, sem se importar se eu quero ouvir. Muita gente caga pela boca e eu não to mais conseguindo tolerar isso.
Chego a achar que me tornei um velho chato e cheio de manias, mas poxa, não sou velho!

O que vou ser quando “crescer”?!
Quando raios vou “crescer”?!

Merda, 22 anos de idade, morando sozinho em um apartamento, lutando pra me manter em cada emprego que passo e assim poder pagar a moradia, comida e distração. Sozinho é difícil.

Mas sozinho é como eu preciso ficar ainda mais algum tempo pra pôr as idéias no lugar, Pra ter boas e novas idéias, pra rever os valores, pra avaliar quem deve estar comigo de verdade, pra me concentrar em algum estudo, pra desenvolver melhor a paciência e pra poder dissipar essa maldita raiva que ultimamente parece vir a tona com mais freqüência do que nunca.

No final das contas, não sinto raiva de uma ou outra pessoa em especial. É no geral mesmo. É a situação, é a sucessão de decisões erradas, de decepções. Mas por isso, gente que não tem nada a ver acaba pagando.

Uma pena, mesmo...

domingo, 4 de abril de 2010

...

Ta, manhã do domingo de páscoa.
To sozinho em casa, recém acordado, sem ressaca, ouvindo Deluxe Trio, lendo blogs de tecnologia e caçando algum jogo que consiga me distrair de verdade.
Me sinto um pouco abandonado, carente. Não que esteja abandonado de verdade, mas sabe aquela sensação de domingo, de "acabou o final de semana". Pois é, o meu acabou e eu não fiz nada do que a princípio havia planejado.
Aliás, o tempo tem passado bastante rápido, fazendo com que eu não faça quase nada do que planejei. Isso sim, deixa uma sensação de inutilidade imensa.
Mas foda-se, as coisas tem que acontecer no tempo certo, creio eu.
Carência, falta daquela pessoa pra acordar junto e dar risada de qualquer besteira que apareça na tv. Um dia, quem sabe...